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O ESTILO:

Aroma: Aroma proeminente de malte com caráter frutado moderado e aroma baixo de lúpulo. Aroma tostado e de biscoito proveniente de malte. Pode apresentar caráter frutado semelhante a laranja ou pera, embora não seja tão frutada/cítrica quanto muitas outras ales belgas. Caráter distintamente floral ou condimentado. Caráter de lúpulo variando de baixo a moderado, opcionalmente misturado ao apimentado e fenólico condimentado em segundo plano. Diacetil ausente. 

 

Aparência: Coloração de cobre a âmbar. Translucidez muito boa. Colarinho quase branco, cremoso e com persistência normalmente mais baixa do que de outras cervejas belgas.

 

Sabor: Frutada, variando de leve a moderadamente condimentada, maltosidade macia, caráter de lúpulo leve e presença de fenóis de baixa a muito baixa. Pode apresentar um frutado semelhante a laranja ou pera, embora não seja tão frutada/cítrica quanto muitas outras ales belgas. Tem um inicio macio e adocicado de malte, com sabor tostado de biscoito e nozes. O sabor do lúpulo varia de baixo a nenhum. O amargor do lúpulo é de médio a baixo e opcionalmente complementado por baixas quantidades de fenóis apimentados. O final varia de moderadamente seco e moderadamente doce, com lúpulos mais evidentes em cervejas de final mais seco.

 

Sensação de Boca: Corpo de médio a médio-baixo. O nível de álcool é contido e qualquer caráter de calor deve ser baixo, quando presente. Nenhum caráter quente de álcool ou solvente. Carbonatação média. 

 

Impressão Geral: Uma ale acobreada, moderadamente maltosa, um tanto condimentada e fácil de beber. 

 

História: Produzida em cervejarias com raízes de meados do século XVIII. Os exemplares mais conhecidos foram aperfeiçoados após a Segunda Guerra Mundial com alguma influência da Grã-Bretanha, incluindo variedades de lúpulos e linhagens de leveduras. 

 

Comentários: Normalmente encontrada nas províncias Flamencas de Antwerp e Brabant. São consideradas cervejas “cotidianas” (Categoria I). Comparadas com suas primas da Categoria S, de teor alcoólico mais elevado, as Belgian Pale Ales são session beers belgas, devido à sua alta drinkability. Nada deve estar muito pronunciado ou dominar; a chave é o equilíbrio. 

 

Ingredientes: Malte Pilsen ou pale ale contribuem com a base dos maltes, sendo os maltes (Cara) Viena e Munique usados para adicionar cor, corpo e complexidade. Normalmente não se adiciona açúcar, já que uma alta densidade não é desejada. Lúpulos nobres, Styrian Goldings, East Kent Goldings ou Fuggles são comumente usados. Leveduras propensas a moderada produção de fenóis são usados, mas a temperatura deve ser mantida moderada para controlar esse caráter. 

 

Estatísticas:
IBUs: 20 – 30
SRM: 8 – 14

OG: 1048 - 1054

FG: 1010 - 1014

ABV: 4,8% - 5,5%

 

Exemplos Comerciais: De Koninck, Speciale Palm, Dobble Palm, Russian River Perdition, Ginder Ale, Op-Ale, St. Pieters Zinnebir, Brewer’s Art House Pale Ale, Avery Karma, Eisenbahn Pale Ale, Ommegang Rare Vos (incomum com seu teor alcoólico de 6,5% ABV) 

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A escolha desse estilo foi do Leo novamente. Como uma parte dessa leva foi destinada a algumas garrafas que ele deu de lembrança do seu casamento, repetimos a escolha do estilo com ele e nas próximas duas levas, eu (Bruno) que escolho.

 

A preferência aqui foi de uma cerveja leve, jovem, com pouco tempo de maturação (pois restava pouco tempo pro casamento) e que pudesse agradar a um número grande de pessoas, mesmo as que não tinham ainda experimentado cervejas fora do padrão comercial de pilsens no Brasil.

 

Pra essa brassagem, também fizemos uma repetição da Dona Eva, nossa primeira cerveja. No final das contas ficou 50L de Dona Abigail e 30L de Dona Eva.

 

A ESCOLHA:

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O nome não teve um motivo muito especial não. 

A procura foi só por um nome de origem belga. Das opções que tínhamos, o Leo achou melhor esse nome e assim foi.

O NOME:

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Nascida em Dinant, na Bélgica, Dona Abigail foi criada próximo a uma abadia, o que só fez aumentar seu gosto por uma boa cerveja.

 

Elegante e charmosa, esta belga agrada tanto a flamengos quanto a valões em seu país natal.

 

Qual será sua opinião sobre mais esta Dona?

 

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O TEXTO:

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A BRASSAGEM:

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O INVENTÁRIO:

A FERMENTAÇÃO:

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O RÓTULO:

O rótulo tem três partes, com cores diferentes no fundo, que é, na verdade, a bandeira da bélgica. Ficou bem legal essa difisão e facilitou bastante a confecção do rótulo.

 

Na parte central, amarela, as informações básicas e imagem, formando o rótulo propriamente dito. Nome, foto e estilo da cerveja, além das informações de tamanho da garrafa e percentual alcóolico.

 

Na parte da esquerda, preto, o texto principal, com os links de interatividade (site, instagram e facebook). Também a imagem do copo ideal para beber esse estilo de cerveja.

 

Na parte da direita, vermelho, incluímos um quadro com as informações mais técnicas da cerveja, como estilo no BJCP, cor na medida EBC, amargor na medida de IBU, etc.

Além disso, um contorno do mapa da Bélgica ilustrando, além das informações de consumo e validade.

 

A DEGUSTAÇÃO:

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QUEM BEBEU:

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A RECEITA:

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O ENVASE:

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DONA

ABIGAIL

Fermentação da Abigail:

 

D0 - Abigail foi pro balde grande com cerca de 46 litros. OG medida em 1.045. 

Usamos a técnica "no chill" e só inoculamos o fermento da Eva no dia seguinte, com a temperatura ideal. Esperamos mais 2 dias pra inocular o fermento da Dona Abigail. 

Brassagem: 01/11/2015

Inoculação do fermento (D0): 04/11/2015

 

D1 - não medimos. 

 

D2 - não medimos. 

Subimos a temperatura pra 22 graus. 

 

D3 - 07/11/2015

Medimos a densidade em 1.023. 

Subimos a temperatura para 23 graus. 

 

D4 - não medimos. 

Subimos a temperatura pra 25 graus. 

 

D5 - 09/11/2015

Medimos a densidade em 1.011. 

Baixou bem! Agora sim! Com certeza a temperatura mais baixa estava atrasando a atenuação. 

Gosto com bastante presença de fermento mas provavelmente porque continha lama no bico da torneira. Amanhã provaremos novamente. 

Aumentamos a temperatura pra 26 graus. 

 

 

 

 

Fermentação Eva:

Eva foi pro balde pequeno com cerca de 22 litros. OG medida em 1.049

Usamos a técnica "no chill" e só inoculamos o fermento no dia seguinte, com a temperatura ideal. 

Brassagem: 01/11/2015

Inoculação do fermento (D0): 02/11/2015

 

D0 - 02/11/2015 - temperatura dos baldes chegou a 18 graus. Inoculamos o fermento da Eva mas não o da Abgail, que vai ser feito 2 dias depois. 

 

D1 - não medimos

 

D2 -  Eva mediu densidade de 1.026. 

Gosto ainda muito doce. 

Subimos a temperatura pra 20 graus. 

 

D3 - não medimos

 

D4 - não medimos. 

Subimos a temperatura pra 22 graus. 

 

D5 - 07/11/2015

Medimos a densidade em 1.020. 

Gosto já melhorou bem. Já começa a parecer uma cerveja de trigo. 

Subimos a temperatura pra 23 graus. 

 

D6 - não medimos. 

Subimos a temperatura pra 25 graus. 

 

D7 - 09/11/2015

Medimos a densidade em 1.019. 

O ideal seria atenuar mais. 

Gosto muito bom, sem fermento. 

Cor bonita!

Aumentamos a temperatura pra 26 graus.

Pra essa cerveja nem conseguimos marcar um dia pra tomar juntos.

Marcamos e desmarcamos algumas vezes e acabou que a cerveja foi pro casamento antes mesmo da gente provar!

 

Aí, no dia seguinte, teve gente que recebeu a garrafa de lembrança do casamento e acabou provando antes mesmo da gente.

 

Mas a gente sabia que tinha ficado legal.

No final das contas, ficou bem dentro do estilo, com uma carbonatação um pouquinho acima do esperado, mas pouca coisa mesmo, espuma persistente e branca. 

Amargor leve, com alta drinkability e pouco encorpada.

A surpresa ficou na cor. Ficou mais escura do que imaginávamos.

 

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